Olá, amigos.
A série Carros, caminhões, poeira, estrada, tudo, tudo continua a percorrer o longo caminho de Roberto Carlos pelos temas da velocidade e dos carros. E no post de hoje trazemos um momento no qual RC dirige apenas como intérprete, sendo guiado por uma canção assinada por outros compositores.
Na canção que encerra o LP de 1966, a música assinada por Niquinho e Othon Russo é uma singela declaração de amor, na qual um rapaz se vale de seu "ar de moço bom" para dar uma carona a uma moça. Embora o movimento da Jovem Guarda trouxesse canções que mostravam a juventude com o coração colocando o velocímetro nas alturas, em alguns momentos havia espaço também para um lento momento romântico feito este.
Após encerrar o ano mostrando este surpreendente ar de moço bom, o rapaz que teve lambreta e calhambeque e andou parando na contramão, 1967 reservaria sua cumplicidade com máquinas quentes. Mas isso é um assunto para o próximo post. Portanto, é hora de passear devagar na companhia do "bom moço" Roberto Carlos.
Segue a letra! Na foto, um desenho de Roberto Carlos presente na capa do LP Eu te darei o céu, lançado em Portugal, que tem as 12 músicas do disco de 1966 (dentre elas a que vem abaixo).
Abraços a todos, Vinícius.
AR DE MOÇO BOM - Niquinho e Othon Russo
Você passou por mim
Sem dar-me atenção
Mas logo percebi que para mim
Seria o fim de uma solidão
O carro acelerei
Depressa alcancei
Dizendo logo alô, eu arrisquei
Com ar de moço bom
Você está tão só, sozinho eu estou
Que tal ir por ai, passear?
Sem nada comentar, no carro ela entrou
E com o seu pezinho bem depressa acelerou
Você está tão só, sozinho eu estou
Que tal ir por aí, passear?
Sem nada comentar, no carro ela entrou
E com o seu pezinho bem depressa acelerou...
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