quarta-feira, 11 de junho de 2008

Casa, esquinas e quintais - 15



Olá, amigos.

A série Casa, esquinas e quintais traz mais um post da lista de canções da discografia de Roberto Carlos a falar de lugares ou móveis presentes em um lar. E hoje este blogue abre espaço para o objeto mais presente nas casas brasileiras.

De acordo com o mais recente Censo, a TELEVISÃO está mais presente nas casas até mesmo do que as geladeiras (que, pela lógica, seriam mais fundamentais, já que ajudam a conservar e a resfriar alimentos). Mas é o produto que tem tecnologia de comunicação capaz de transmitir instantaneamente imagens e sons captadas ao vivo ou em videotape que tem presença garantida em boa parte do território nacional.


Em 18 de setembro de 1950, às 16h, foi ao ar o sinal de ajuste e de padrão da primeira rede de televisão do país - a TV Tupi. Uma hora depois, teve início a transmissão da solenidade de estréia, no auditório da Cidade do Rádio, localizado no bairro paulista do Sumaré. Após nova parada para ajustes técnicos a partir das 18h, às 21h15 teve início o primeiro dia de programação - trazendo resenhas políticas, apresentações musicais, show de humor do comediante Mazzaroppi e um esquete de teatro com o ator Walter Forster (que mais tarde trabalharia no filme Roberto Carlos a 300 km por hora, de 1972). O primeiro dia de programação da TV Tupi foi encerrado às 23h, os primeiros momentos da realização de um sonho. Sonho que Assis Chateaubriand começou a pôr em prática em 31 de maio de 1950 (data do início da construção da torre de 140 metros da emissora).

O decorrer da primeira década de televisão traria os primeiros passos de vários estilos de atrações que até hoje fazem parte da nossa programação televisiva - os telejornais (Repórter Esso e Imagens do dia), os infantis (Sítio do picapau amarelo e Capitão 7), as transmissões de futebol (a primeira de todas foi um jogo entre São Paulo e Palmeiras) e a telenovela (Sua vida me pertence, mas ainda exibida somente nas terças e quintas). Além da TV Tupi, surgiram nesta época as emissoras Record (de 1953, a mais antiga em atividade), TV Paulista (em 1955, mas cerca de 10 anos depois vendida ao grupo Roberto Marinho) e TV Rio (de 1955 a 1977, mas voltando a funcionar a partir da década de 1980 com um formato que só duraria até o início da década de 1990). Era a época da TV ao vivo, e mesmo que uma emissora desse nome a canais em duas cidades diferentes, suas programações eram locais e completamente diferentes umas das outras.

A televisão passaria a dar asas à imaginação (como profetizara Assis Chateaubriand quando criou a Tupi) a partir da década de 1960. Viria a primeira novela diária, 2-5499 ocupado, protagonizada por Glória Menezes e Tarcísio Meira, exibida na TV Excelsior - emissora fundada em 1960, mas no ar somente até 1970, já que era considerada uma televisão opositora ao regime militar. Nesta década (em que também começaram as transmissões da TV Bandeirantes) a teledramaturgia ficaria ainda mais consolidada, em especial pela fundação da emissora que até hoje é a maior fabricante de novelas no Brasil: a Rede Globo de Televisão, fundada em 1965.

Em seu início popularesco (que trazia em sua programação o humorista Chacrinha e o animador Silvio Santos), a emissora do Jardim Botânico cedeu espaço à autora cubana Glória Magadan para ser responsável pelas novelas. Ela vivera por muitos anos nos Estados Unidos, e lá aprendera muitos elementos da soap opera (título que define os produtos de dramaturgia). Entretanto, suas novelas eram bem diferentes da realidade brasileira - as tramas eram ambientadas no Leste Europeu e em países árabes e traziam personagens como condes, duquesas e bastardos. O panorama de dramaturgia (que era comum nas outras emissoras) cairia por terra depois de Anastácia, a mulher sem destino. Com a produção da novela assinada por Emiliano Queiroz cada vez mais cara e confusa, La Magadan convidou Janete Clair para resolver a história e tentar recuperar a audiência. Janete criou um terremoto que matou boa parte do elenco, deixando sobreviver somente quatro personagens. A história tinha um salto de duas décadas, e era criada uma nova história. Esta situação, aliada ao sucesso de Beto Rockefeller, novela de Bráulio Pedroso na TV Tupi, mostrava que a dramaturgia devia voltar suas tramas para a realidade nacional.

Mas a década de 1960 seria marcada também por trazer músicas para os olhos e os ouvidos. Foi a "Era dos Festivais" apresentados principalmente na TV Record de São Paulo - de onde surgiram nomes de jovens como Chico Buarque, Caetano Veloso, Elis Regina, Nara Leão e Jair Rodrigues. O canal paulista apresentou outros programas musicais, como O fino da Bossa e O show do dia 7, além de apresentar para nós uma turma de jovens que cantavam o "iê-iê-iê" - e do programa Jovem Guarda vinha o homenageado principal deste blogue.

Roberto Carlos apresentou, ao lado de Erasmo Carlos e Wanderléa, o programa Jovem Guarda, que entre 1965 e 1968 tornou as tardes de domingo mais jovens. O sucesso de RC (que, alegoricamente, passou a ser chamado de Rei depois de ser "coroado" pelo irreverente Chacrinha - título que alguns tentam usurpar e outros tentam deturpar, sem o menor sucesso) foi tanto que um coronel da Ditadura Militar sugeriu que as emissoras não pagassem cachês para ele se apresentar na televisão. O militar recomendava às emissoas que colocassem a foto dele no vídeo e deixassem o disco tocando atrás. Segundo o folclore, o diretor da Globo, Borjalo, respondeu desta maneira: "Coronel, o senhor acaba de desinventar a televisão".

Mas a televisão se reinventava, mesmo com as invenções mirabolantes da Censura, que se tornava cada vez mais implacável na década de 1970. Foi a década do bom humor com o auge dos programas Os Trapalhões (com os quatro rapazes do riso - Didi, Dedé, Mussum e Zacarias), Família Trapo (com Ronald Golias, Jô Soares, Nair Bello, Renata Fronzi e Otelo Zeloni - que também participou do filme Roberto Carlos a 300 km por hora), a primeira versão de A grande família e as variedades humorísticas de Chico Anysio.

Deixando de lado o universo em preto e branco e tendo agora as transmissões em cores, o telespectador assistiu ao colorido da qualidade de programação, em especial na teledramaturgia, que viu o ápice de seus autores e atores. Desta década surgiram novelas como Irmãos Coragem (de Janete Clair), Casarão (de Lauro César Muniz), Estúpido cupido (de Mario Prata) e Saramandaia (de Dias Gomes). Dias, por sinal, teve o privilégio de assinar a primeira novela brasileira totalmente realizada em cores - O bem amado. Foi também em cores que o país assistiu à ascensão da bela morena Sônia Braga, que virou musa nacional depois de ser a personagem-título Gabriela, na novela baseada no livro de Jorge Amado e adaptada por Walter George Durst.

Nesta década, Roberto Carlos prosseguiu cantando as muitas histórias que tem pra contar. Desde 1974, ele apresenta seu Roberto Carlos Especial na programação da TV Globo, cantando suas músicas e recebendo convidados para dividirem os vocais com ele - numa tradição que acontece em todos os fins de ano. Roberto e seu amigo Erasmo Carlos também apareceram em dois momentos curiosos na televisão brasileira. Em 1972, eles escreveram as 12 canções que fizeram parte da novela O bofe, trama de Bráulio Pedroso para o horário das 22h da TV Globo (hoje, a emissora não dedica mais este horário a novelas, o espaço traz seriados, filmes e minisséries). E em 1975, a dupla fez duas músicas para a novela A fabulosa história de Roque Santeiro e de sua fogosa viúva, a que foi sem nunca ter sido - as canções Noite cheia e Vida blue. Entretanto, a Censura Federal proibiu no dia de estréia que a trama de Dias Gomes fosse exibida, por trazer ofensa à moral e aos bons costumes e achincalhe à igreja. Em seu lugar, entraria Pecado capital, de Janete Clair, que teve em sua trilha uma música de Roberto e Erasmo - Se você pensa, na voz de Morais Moreira.

A década de 1980 traria mudanças significativas na programação televisiva. A TV Tupi, mergulhada em dívidas, encerrou suas transmissões em 1981, enquanto começaram suas atividades os canais da Manchete (presidida por Adolpho Bloch) e do SBT (pertencente a Silvio Santos). E o espectador viu o surgimento de novos estilos e novas programações.

A Manchete trouxe impacto em setores que a agora líder de audiência TV Globo parecia imbatível - dentre eles, a transmissão do desfile de escolas de samba do Rio de Janeiro (em especial no ano de 1984, quando foi inaugurado o Sambódromo e a emissora do Jardim Botânico não se interessou por exibir as escolas cariocas). Pela primeira vez, um canal ousava tentar se equiparar no padrão de qualidade da Rede Globo - em especial na teledramaturgia, realizando novelas marcantes como Dona Beija, Kananga do Japão, Carmem e Corpo santo.

Já o Sistema Brasileiro de Televisão buscava a audiência a qualquer custo, investindo em programas de baixo orçamento e de qualidade duvidosa - e, claro, tendo Silvio Santos à frente de todos os tipos de programas, desde shows de calouros até gincanas. Do canal de Silvio vieram programas sobre violência como O povo na TV e Aqui agora e a exibição de novelas e programas de humor feitos no México. Além de ser o "ponto final" de ícones da TV como a apresentadora Hebe Camargo e o humorístico Praça da alegria (agora batizado de A praça é nossa e tendo como apresentador Carlos Alberto de Nóbrega, filho de Manoel da Nóbrega, o criador do programa original), a emissora de Silvio Santos apresentou um fenômeno em ascensão nesta área: Augusto Liberato, o Gugu, que teria mais destaque ainda na década seguinte. Desta década veio também Fausto Silva, o Faustão, que do Perdidos na noite da TV Bandeirantes foi apresentar um programa nas tardes de domingo da TV Globo, o Domingão do Faustão.

A TV Globo mantinha seu padrão de qualidade na teledramaturgia, agora dando espaço para novos autores, como Glória Perez (ex-colaboradora de Janete Clair em Eu prometo), Gilberto Braga (que, depois de adaptar o romance Escrava Isaura e torná-lo um dos maiores sucessos de exportação da emissora durante décadas, fez tramas como Água viva e Vale tudo) e Aguinaldo Silva (responsável pelo seriado Plantão de polícia e pela minissérie Tenda dos milagres). Com o fim da Censura, enfim o povo assistiu a Roque Santeiro, escrita por Dias Gomes com a colaboração do próprio Aguinaldo.

RC estava nesta época casado com a atriz Myriam Rios, e seus especiais continuavam dedicando espaço não só a números musicais como a participações humorísticas e de atores. Regina Duarte e Lima Duarte, por exemplo, saíram de Roque Santeiro para fazerem números com Roberto no especial de 1985 - ela declamou o poema Inéditos, de Bruna Lombardi enquanto Roberto, ao piano cantava Olha, enquanto ele declamou os versos de Caminhoneiro (com direito a cantar o refrão em dueto com RC).

Mas a década passou, e os anos 90 chegaram, trazendo os prós e os contras da desenfreada luta pela audiência. O sensacionalismo ficou cada vez mais presente, e em duas vertentes: o "mundo cão" e o apelo erótico. Da primeira face, entraram em cena apresentadores que gritavam e brigavam com platéia e convidados, como o Ratinho (na CNT, na Record e no SBT), o Leão (na Record e na Bandeirantes) e as atrações dominicais de Gugu Liberato (agora em seu Domingo legal) e Faustão. Da outra, a sensualidade exposta nas personagens Tiazinha (feita pela atriz Susana Alves) e Feiticeira (incorporada pela modelo Joana Prado), ambas no programa H, de Luciano Huck.

A TV Globo, que por algumas vezes recorreu a este tipo de baixaria, com o tempo usou outra estratégia: a de oferecer altos salários para que os artistas que a incomodavam fossem parar em sua grade de programação. Graças a isto, nomes como o próprio Huck, Serginho Groisman e Ana Maria Braga tiveram as portas do Jardim Botânico abertas. A teledramaturgia da emissora teve um grande avanço: a criação do Projac, estúdio onde começaram a ser gravadas as novelas da casa. As tramas apresentadas cada vez mais giravam em torno de polêmicas, e às vezes inspirando ações sociais - como na novela Explode coração, que gerou um apoio a crianças desaparecidas. Em 1999, uma novela sua superaria os índices de Escrava Isaura em relação à exportação de um produto: a saga dos imigrantes de Terra Nostra, assinada por Benedito Ruy Barbosa foi vendida para 84 países, enquanto a trama adaptada do livro homônimo de Bernardo Guimarães esteva em 79 países.

Na realidade virtual difundida pela Internet, a arte, que imitava a vida, às vezes adentrava nela. Foi o caso do Roberto Carlos Especial de 1996. Ao final de um dos capítulos da novela O rei do gado, a dupla Saracura e Pirilampo saía com seu ônibus rumo ao local onde se apresentaria RC. É que a dupla Sérgio Reis e Almir Sater, que interpretava os personagens cantaria com Roberto a moda de viola Rei do gado (presente na trilha da novela).

A década de 1990 trouxe um momento de tristeza: depois de colocar o domínio global à prova com o sucesso da fantástica novela Pantanal (atualmente reexibida pelo SBT), a Rede Manchete se afundou em dívidas e, após altos (como a novela Xica da Silva) e baixos (caso da novela Brida) teve seu fim decretado em 1999 - a emissora que tinha como slogan "a televisão do ano 2000" não passou o milênio. O grupo Bloch perdeu sua concessão para o grupo da TV Ômega, que criou a Rede TV!.

Na primeira década do século XXI, a televisão cedeu espaço para um novo molde de programação - que parece mas não é próximo aos primeiros passos deste meio de comunicação. Trata-se dos reality shows, que são feitas no formato de TV ao vivo, mas usam do artifício de ser o recorte da realidade, e se baseiam na curiosidade de espiar o outro. Além de sucessos como No limite e Casa dos artistas, atualmente o programa consolidado e tradicional deste estilo é o Big Brother Brasil.

Ao contrário das décadas anteriores, cada vez mais os programas musicais foram tirados da grade de programação das grandes emissoras de TV aberta - atualmente, a TV Globo mantém apenas o Estação Globo e o Roberto Carlos Especial como musicais genuínos - há uma tentativa de reeditar o Som Brasil, mas em um horário estranhíssimo (por volta de duas da manhã, na madrugada de sexta para sábado), mas tanto ele como os outros dois programas acontecem esporadicamente. As atrações musicais ficam restritas aos programas de auditórios.

A teledramaturgia prossegue sendo um dos grandes trunfos da TV brasileira, mas está cada vez mais engessada numa fórmula que visa apenas os números da audiência. Em 2005, a TV Globo tentou inovar fazendo um faroeste em pleno horário das 19h, mas Bang bang fracassou na audiência e suas inovações foram rechaçadas. Atualmente, as atrações que ousam um pouco mais na linguagem televisiva aparecem nas minisséries e também nas microsséries - como as dirigidas por Luiz Fernando Carvalho, Hoje é dia de Maria e A pedra do reino.

As outras emissoras vêm investindo também em teledramaturgia, em especial a TV Record, que reativou sua produção em larga escala - sob direção de Tiago Santiago (ex-colaborador de novelas da TV Globo). Atualmente, seu maior destaque é a novela Mutantes - Caminhos do coração, segunda fase da bem sucedida Caminhos do coração, investindo ainda mais no tema de novela com vampiros, lobisomens e pessoas com dons especiais. A TV Bandeirantes atualmente apresenta Água na boca, enquanto o SBT prossegue o formato de folhetins adaptados de textos mexicanos - e, em breve, deve apresentar a novela Revelação, assinada pela esposa de Silvio Santos.

Fascinado pela televisão, Roberto Carlos continua a abrir espaço para personagens e artistas em seus especiais anuais. Foi o caso do programa de 2004, quando contracenou com os caminhoneiros Pedro e Bino (respectivamente, Antônio Fagundes e Stênio Garcia) do seriado Carga pesada e do ano passado, quando levou a atriz Camila Pitanga (que teve destaque quando viveu a personagem Bebel na novela Paraíso tropical) para os dois fazerem uma cena e também um dueto na música Como é grande o meu amor por você.

A TV é citada em alguns momentos nas canções da safra de Roberto e Erasmo. É a televisão que ele liga para tentar ver se esquece de seu amor obsessivo - mas a moça do telejornal é a cara da sua Obsessão (de 1993). Na faixa As baleias, de 1981, Roberto diz que graças aos programas vespertinos de televisão muitas pessoas vão se perguntar sobre o destino das baleias que estão sumindo por causa da caça predatória.

Considerada por ele uma das grandes invenções do ser humano (na música Seres Humanos, de 2002), a televisão rendeu a Roberto canções amorosas, como Símbolo sexual e A atriz (ambas de 1985, esta última trazendo um pouco do cotidiano de um marido de uma atriz, da época em que ele era casado com Myriam Rios). E, na canção que abre o lado B de seu LP de 1982, Roberto Carlos trouxe o relato de quem vive entre muitos amores em frente à TV.

Segue a letra! Na foto, a parte interna do LP que lançou naquele ano.

Abraços a todos, Vinícius.

MEUS AMORES DA TELEVISÃO - Roberto e Erasmo

Meus amores da televisão
Fantasias do meu coração
Minha mente sai da realidade eu posso ter
Em cada meia hora um sonho a cores pra viver
Elas me conduzem muito além
Da minha imaginação, que confusão

Uma delas diz: te quero sim
É na TV e eu penso que é pra mim
Num impulso esqueço a minha timidez de fã
Busco o meu talento e me transformo em seu galã
E quando me aproximo e me preparo para o beijo do final...
Comercial!

Diferentes emoções todos os dias
Ilusões, fantasias
E até depois do meu adormecer
São estrelas dos programas
Que em meus sonhos posso ter

Quando me apaixono pra valer
Certas cenas eu nem quero ver
No dia de uma delas se casar quase morri
Felizmente faltou luz no bairro e eu não vi
Mas no outro dia a pedidos do meu bairro
Que não viu, se repetiu

Tem alguém que escreve pra mocinha
Cartas de amor iguais às minhas
E hoje na novela todo mundo vai saber
Quem é esse que ela ama e trata de esconder
Só falta ela dizer que o autor
Das cartas que ela recebeu, sou eu

Diferentes emoções todos os dias
Ilusões, fantasias
E até depois do meu adormecer
São estrelas dos programas
Que em meus sonhos posso ter

Meus amores da televisão
Fantasias do meu coração...

Meus amores da televisão
Fantasias do meu coração...

P.S.: excepcionalmente, este post foi atualizado mais cedo, porque o dia de amanhã merece um post especialíssimo. Aguardem...

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns por suas palavras.
O clipe da canção citada, é muito bonitinho. Ele o Erasmo, trajados de cowboys; com algumas atrizes famosas.
Beijos,
Leda Martins.

Anônimo disse...

Rapaz, esse traçado sobre a televisão ficou bárbaro!

Sem dúvida a televisão marcou nossa vida, com novelas, noticiários, desenhos, programas inesquecíveis, filmes, etc.

E o rei, como nós, também bebeu dessa fonte, sobretudo das novelas como sempre afirmou!

E nós, ganhamos os seus maravilhosos especiais, além de suas participações em programas e entrevistas. Ah, como queríamos mais sua presença nas telinhas...

Blog Música do Brasil
www.everaldofarias.blogspot.com

Um forte abraço!