terça-feira, 6 de abril de 2010

Emoções Sertanejas - ELBA RAMALHO



Olá, amigos.

A série Emoções Sertanejas chega a mais um post que traz um pouco da história de cada cantor que homenageou Roberto Carlos no show gravado no Parque do Ibirapuera. O tributo se tornou um especial da TV Globo, exibido no dia primeiro de abril, e em breve será lançado em disco e em DVD.

Almir Sater deu lugar à paraibana ELBA RAMALHO. Nascida em Conceição do Caicó, Elba mudou-se aos 11 anos para a cidade de Campina Grande, na Paraíba, e quatro anos depois começou sua carreira artística, se apresentando em corais. Mais tarde, ingressou na Universidade Federal da Paraíba, para cursar Sociologia, mas prosseguiu ligada à arte, quando formou o conjunto feminino As Brasas.

Durante alguns anos, Elba Ramalho se destacou como atriz, em uma montagem de Morte e vida severina - o poema de João Cabral de Mello Neto se tornou musical graças a Chico Buarque - e também no espetáculo Uma cena para dois povos. No ano de 1972, ela abandonou a faculdade para viver no Rio de Janeiro, e dividiu sua jornada entre fazer os vocais do cantor Alceu Valença e trabalhar como atriz do grupo "Junho chegança".

Graças à sua participação nas peças do grupo, Elba foi selecionada para trabalhar no musical Ópera do malandro, de Chico Buarque. Sua atuação no papel de Lúcia foi exuberante, em especial nas cenas em que sua personagem brigava com Terezinha (vivida por Marieta Severo) pelo amor de Max Overseas (papel de Otávio Augusto). A peça rendeu um disco, e nele Elba cantou com Marieta Severo a música O meu amor.

No ano de 1979, veio seu primeiro LP, intitulado Ave de prata, com participações de nomes como Dominguinhos, Sivuca e Geraldo Azevedo. Uma das canções de destaque foi Não sonho mais, assinada por Chico Buarque por encomenda para o filme República dos assassinos - no filme de Miguel Faria Jr., a voz de Elba Ramalho dublava o ator Anselmo Vasconcellos, que interpretava um travesti.

Depois de alguns discos e shows, veio o sucesso grandioso da música Banho de cheiro, no LP Alegria, e algumas participações importantíssimas em shows com nomes como Sivuca, Clara Nunes, Caetano Veloso e Ney Matogrosso.

No ano de 1985, voltou a ter sucesso com sua versão para De volta pro aconchego, que se tornou tema da novela Roque Santeiro, na TV Globo. Além de sucessos como Felicidade urgente, Imaculada, Frevo mulher e excelentes releituras para as canções Monte Castelo e Chão de giz, sua carreira se destaca por grandes encontros musicais.

Além dos citados anteriormente, Elba Ramalho se apresentou com Luiz Gonzaga, com Dominguinhos e também com Zé Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo. Estes três formaram com Elba o famoso O Grande Encontro, que rendeu uma série de shows transformados em disco (mas Alceu não se apresentou em todos).

Seu trabalho mais recente tem um interessante objetivo: mostrar várias gerações de compositores, de Carlinhos Brown a Capinam, de Zé Ramalho a Gabriel, o Pensador. Qual o assunto que mais lhe interessa? se tornou disco e show gravado em DVD.

Elba Ramalho foi a única cantora que no Emoções Sertanejas que não interpretou uma música que tem Roberto Carlos como autor. Ela fez uma versão mais puxada pro xote de uma música que RC gravou na época da Jovem Guarda.

Segue a letra! Na foto, Elba durante a apresentação.

Abraços a todos, Vinícius.

ESQUEÇA (Forget him) - Mark Anthony (versão de Roberto Côrte Real)

Esqueça, se ele não te ama
Esqueça, se ele não te quer
Não chore mais, não sofra assim
Porque posso te dar amor sem fim
Ele não pensa em querer-te
Te faz sofrer e até chorar, oh, oh,
Não chore mais, vem pra mim, vem
Não sofra, não pense, não chore mais, meu bem

Ele não pensa em querer-te
Te faz sofrer e até chorar, oh, oh,
Não chore mais, vem pra mim, vem
Não sofra, não pense, não chore mais, meu bem

Não chore mais meu bem

Não chore mais meu bem

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