segunda-feira, 9 de agosto de 2010
As eleitas de Roberto Carlos - AS CURVAS DA ESTRADA DE SANTOS
Olá, amigos.
A série As eleitas de Roberto Carlos traz hoje mais uma música da safra da década de 1960 de RC. A sequência musical presente nas postagens recentes é feita a partir do livreto As canções que mais gosto, que RC publicou na Contigo em 1973.
A canção de hoje apresenta a maturidade musical de RC como compositor. Das viagens despretensiosas nas quais pensava somente nos brotos e andava parando na contramão, Roberto agora tinha o carro como lugar para amenizar algumas dores. E a música apresentada hoje é definida por ele da seguinte forma:
"Uma noite eu estava descendo a serra de Santos para fazer um show no Guarujá. De repente, uma idéia antiga começou a crescer dentro de mim. Eu sempre imaginava um cara num carro, sozinho, procurando desabafar toda a dor de um amor perdido. É uma história de um rapa que não tinha mais ninguém e só a velocidade poderia ajudá-lo a encontrar um novo amor. Quando voltei do show, não fui dormir antes de terminar a música".
E ele só foi dormir quando finalmente encontrou o destino das curvas da Estrada de Santos.
Segue a letra! Na foto, RC ainda nos anos 60.
Abraços a todos, Vinícius.
AS CURVAS DA ESTRADA DE SANTOS - Roberto e Erasmo
Se você pretende saber quem eu sou
Eu posso lhe dizer
Entre no meu carro na Estrada de Santos
E você vai me conhecer
Você vai pensar que eu
Não gosto nem mesmo de mim
E que na minha idade
Só a velocidade anda junto a mim
Só ando sozinho e no meu caminho
O tempo é cada vez menor
Preciso de ajuda, por favor me acuda
Eu vivo muito só
Se acaso numa curva
Eu me lembro do meu mundo
Eu piso mais fundo, corrijo num segundo
Não posso parar
Eu prefiro as curvas da Estrada de Santos
Onde eu tento esquecer
Um amor que eu tive e vi pelo espelho
Na distância se perder
Mas se amor que eu perdi
Eu novamente encontrar, oh
As curvas se acabam e na Estrada de Santos
Não vou mais passar
Não, não vou mais passar, oh
Eu prefiro as curvas da Estrada de Santos
Onde eu tento esquecer
Um amor que eu tive e vi pelo espelho
Na distância se perder
Mas se amor que eu perdi
Eu novamente encontrar, oh, oh
As curvas se acabam e na Estrada de Santos
Eu não vou mais passar
Não, não, não, não, não, não
Na Estrada de Santos as curvas se acabam
E eu não vou mais passar
Não, não, não,
Oh , na Estrada de Santos as curvas se acabam...
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