sexta-feira, 2 de abril de 2010
Emoções Sertanejas - SÉRGIO REIS
Olá, amigos.
A série do Emoções Sertanejas continua a falar sobre todos os que passaram pelo Ginásio do Ibirapuera para homenagear Roberto Carlos. O show em breve chegará às lojas no formato de disco e de DVD.
Hoje é a vez de falar de um artista que passou por vários ritmos da música até chegar ao repertório sertanejo. Sérgio Reis Basini começou sua carreira aos 16 anos, interpretando sucessos de Lucho Gática, Sergio Endrigo, Peppino di Capri e Cauby Peixoto. Sua primeira aparição na TV ocorreu no Programa de Calouros Toddy, apresentado na TV Paulista (hoje TV Globo). Mais tarde, adotou o pseudônimo de Johnny Johnson tentou formar um trio com Márcio e Ronaldo Antonucci (conhecidos depois como a dupla Os Vips), que assinavam como Jet Williams e Ronald Red.
Mas o contato com Palmeira, produtor da Chantecler, o fez retornar ao nome de Sérgio e acrescentou o nome materno Reis. Seus primeiros discos trouxeram espaço para rock, bolero, calypso e cha-cha-cha. Até que, em 1967, fez um teste na gravadora Odeon e Tony Campello aprovou a gravação de seu primeiro LP, com as músicas Fim de sonho, Qual é a razão e o grande sucesso Coração de papel. Na época, ele se apresentava no programa Jovem Guarda e este disco acabou sendo o mais bem-sucedido da época, pois a música Anjo triste, gravada no ano seguinte, não teve boa resposta do público.
Em 1973, ao ver a apresentação de um grupo local na cidade de Tupaciguara (logo após o término de seu show), foi apresentado à música O menino da porteira. A música seria incluída em seu repertório e se tornou um enorme sucesso em sua voz. A repercussão foi tanta que rendeu um filme, dirigido por Jeremias Morais Filho e lançado no ano de 1976.
Outras canções se destacaram em seu repertório, como Eu sei que vai chegar a hora, João de Barro, Mágoa de boiadeiro e as interpretações para os clássicos Chalana e Coração de luto, mas o trabalho de ator voltou a aparecer. No cinema, com Mágoas de boiadeiro, de Venceslau M. Filho (de 1977) e Filho adotivo, de Deni Cavalcante (de 1983) e na televisão, com sua participação da primeira versão da novela Paraíso, em 1982, no papel de Diogo.
Na década de 1980, viriam mais sucessos, como Panela velha, Pinga ni mim e Adeus, Mariana. E, nos anos 90, mais dois encontros com a dramaturgia de Benedito Ruy Barbosa: o boiadeiro Tibério na novela Pantanal (da TV Manchete) e o cantor Saracura, que formava dupla com Pirilampo - vivido por Almir Sater - na novela O rei do gado, da TV Globo. Em ambas, sempre teve pretexto para números de moda de viola (Almir Sater participou da novela da Manchete).
Na televisão, ainda teve o programa Sérgio Reis do tamanho do Brasil, na TV Manchete em 1997 e, dois anos depois, levando o programa para o SBT. No ano 2000 também vieram vários discos e muitas participações em discos de outros artistas.
E uma trajetória que trouxe encontros com Roberto Carlos. No ano de 1996, ele e Almir Sater participaram do Roberto Carlos Especial, cantando a moda de viola O rei do gado com o cantor (sucesso também da dupla Saracura e Pirilampo da teledramaturgia). No ano de 2001, foi a vez da gravação do disco Nossas canções, trazendo somente músicas gravadas por RC, como A namorada, Vivendo por viver, Outra vez e Abandono.
No show Emoções Sertanejas, Sérgio Reis cantou a mesma música que um dia tinha gravado com a participação de Zezé Di Camargo e Luciano. Uma canção de tom sertanejo, a primeira do LP que Roberto Carlos lançou em 1991 - que traz na capa RC com chapéu.
Segue a letra! Na foto, Sérgio Reis.
Abraços a todos, Vinícius.
TODAS AS MANHÃS - Roberto e Erasmo
Todas as manhãs quando eu acordo
Eu me lembro de você
Todos os momentos do meu dia
Não consigo te esquecer
Diga meu amor o que é que eu faço
Pra não me lembrar do seu abraço
Eu preciso te esquecer
Entro no meu carro, ligo o rádio
Uma canção me traz você
Tudo que eu vejo de bonito
Se parece com você
Diga meu amor o que é que eu faço
Eu preciso arrebentar de vez os laços
Que me prendem a você
Chuva fina no meu para-brisa
Vento da saudade no meu peito
Visibilidade distorcida
Pela lágrima caída
Pela dor da solidão
E a chuva no meu para-brisa
Vento de saudade no meu peito
Visibilidade distorcida
Pela lágrima caída
Pela dor da solidão
Sempre nos lugares onde vou
Alguém pergunta de você
Paro num sinal e olho a rua
Na esperança de te ver
Diga meu amor o que é que eu faço
Tudo faz lembrar você por onde eu passo
E eu preciso te esquecer
E a chuva fina no meu para-brisa
Vento de saudade no meu peito
Visibilidade distorcida
Pela lágrima caída
Pela dor da solidão...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário