sexta-feira, 16 de abril de 2010

Emoções Sertanejas - RIONEGRO E SOLIMÕES



Olá, amigos.

A série Emoções Sertanejas apresenta hoje mais um cantor que participou do tributo em homenagem a Roberto Carlos. O show gravado no Ibirapuera que reuniu cantores sertanejos se tornou especial da TV Globo e, em breve, se tornará disco e DVD.

Nascidos na cidade mineira de Claraval, José Divino e Luiz Felizardo se mudaram para Franca e se conheceram quando trabalhavam numa fábrica de calçados. Em 1982, eles começaram a tentar carreira profissional e participaram de alguns festivais. Quatro anos depois, decidiram sair da fábrica e se dedicar apenas à música.

Eles se tornaram então RIONEGRO E SOLIMÕES. Após quatro discos não muito bem-sucedidos, a dupla teve uma boa vendagem em 1997, com a música Peão apaixonado. No ano seguinte, veio o primeiro estouro de vendagem, com músicas como De São Paulo a Belém, Saudade pulou no peito e A gente se entrega.

Mas o grande sucesso de Rionegro e Solimões, sem dúvida, é Bate o pé. No repertório dos cantores, há também leituras bem interessantes para músicas como Cuitelinho, Ainda ontem chorei de saudade e Medo da chuva.

Rionegro e Solimões cantaram a música que se tornou um dueto clássico na obra de Roberto Carlos. No disco Erasmo Carlos convida..., Erasmo convidou Roberto para interpretar uma música dos dois lançada originalmente no LP Erasmo Carlos e Os Tremendões.

Segue a letra! Na foto, Rionegro e Solimões.

Abraços a todos, Vinícius.

SENTADO À BEIRA DO CAMINHO - Roberto e Erasmo

Eu não posso mais ficar aqui a esperar
Que um dia, de repente, você volte, para mim
Vejo caminhões e carros apressados a passar por mim
Estou sentado à beira de um caminho que não tem mais fim

Meu olhar se perde na poeira dessa estrada triste
Onde a tristeza e a saudade de você ainda existe
Esse sol que queima no meu rosto um resto de esperança
De ao menos ver de perto o seu olhar, que eu trago na lembrança

Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, eu existo...

Vem a chuva e molha o meu rosto
E então eu choro tanto
Minhas lágrimas e os pingos desta chuva
Se confundem com meu pranto

Olho pra mim mesmo, me procuro
E não encontro nada
Sou um pobre resto de esperança
À beira de uma estrada

Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, eu existo...

Carros, caminhões, poeira, estrada, tudo, tudo
Se confunde em minha mente
Minha sombra me acompanha e vê que eu
Estou morrendo lentamente

Só você não vê que eu não posso mais
Ficar aqui sozinho
Esperando a vida inteira por você
Sentado à beira do caminho

Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, eu existo...

Larara Laralaralara
Laralara...

Nenhum comentário: