sexta-feira, 4 de junho de 2010
Beira do caminho
Olá, amigos.
Depois de Cinco vezes favela - Agora por nós mesmos, hoje é a vez de os fãs de Roberto Carlos esperarem mais uma participação de música dele no cinema nacional. E o filme relembra uma das canções mais conhecidas da dupla Roberto e Erasmo Carlos.
BEIRA DO CAMINHO é o novo filme de Breno Silveira (autor de 2 filhos de Francisco) conta a história de João (vivido por João Miguel, ator que se destacou no cinema brasileiro depois do filme Estômago), um caminhoneiro que corre o Brasil afora e vai conhecendo novas pessoas e novas histórias nas estradas.
O filme, que deve sair em 2011, tem locações em belíssimos lugares do país, como Chapada Diamantina, Juazeiro e Paulínia (interior de São Paulo). No elenco, ainda estão Dira Paes, Denise Wainberg, Ludmila Rosa e o menino Vinícius Nascimento.
As filmagens estão chegando à sua reta final, neste filme de estrada que promete ser bem interessante para os olhos do público brasileiro. A grande notícia é que os produtores de Beira do caminho vêm negociando com Roberto Carlos para que a trilha traga várias músicas dele durante o filme - isto já aconteceu em 2003, com Caminho das nuvens.
Por enquanto, a única música confirmada na trilha é a música que ficou marcada pelo dueto de Erasmo Carlos e Roberto Carlos, no LP Erasmo Carlos convida..., de 1980. Lançada originalmente em 1970, ela conta os motivos que fizeram João percorrer a estrada no filme.
Segue a letra! Na foto, o cartaz do filme de Breno Silveira.
Abraços a todos, Vinícius.
SENTADO À BEIRA DO CAMINHO - Roberto e Erasmo
Eu não posso mais ficar aqui
A esperar
Que um dia de repente
Você volte para mim
Vejo caminhões
E carros apressados
A passar por mim
Estou sentado à beira
De um caminho
Que não tem mais fim
Meu olhar se perde na poeira
Dessa estrada triste
Onde a tristeza
E a saudade de você ainda existe
Esse sol que queima no meu rosto
Um resto de esperança
De ao menos ver de perto o seu olhar
Que eu trago na lembrança
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo...
Vem a chuva, molha o meu rosto
E então eu choro tanto
Minhas lágrimas e os pingos dessa chuva
Se confundem com o meu pranto
Olho pra mim mesmo e procuro
E não encontro nada
Sou um pobre resto de esperança
À beira de uma estrada
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo...
Carros, caminhões, poeira
Estrada, tudo, tudo, tudo
Se confunde em minha mente
Minha sombra me acompanha
E vê que eu
Estou morrendo lentamente
Só você não vê que eu não posso mais
Ficar aqui sozinho
Esperando a vida inteira por você
Sentado à beira do caminho
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo
Larará Larará Lararará...
Larará Larará Lararará...
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